João Pestana
DJ Algore
GENRE [Refrão: João Pestana]
Vê-me a passar pelos pingos da chuva
Discreto como a sombra que passa
O lusco-fusco assenta que nem uma luva
Se o teu lugar não é o meio da praça
Vê-me a passar pelos pingos da chuva
Há dias em que o lusco-fusco que nem uma luva
A ver o cruza do caminho no meu poiso habitual
Uma varanda abençoada lado oposto à capital
[Verso: João Pestana]
Despercebido isso e tal, faço a curva e não a lomba
Vou pela sombra, antes lento que a partir a tromba
Hás de me apanhar em qualquer festa de arromba
A cortar os pulsos no bar, se a faca mão for romba
A sério dá-me tédio esse assédio sem remédio
Viver num anexo dizеr que é dono do prédio
Não é da geração
É da massa da nação
Podre dеsde adão sem nunca ser inédito
Falar ouro vestir crédito, demasiado replicado
Costume repassado e rebuscado
Que tem sido abusado por qualquer iluminado
O suficiente para considerar um pedestal cargo
Estás enganado e é redundante a tua busca
Não assusta, poeta que só saca da fusca
Se a fala tá vazia e a quadra não aguenta
Violência é a resposta para os fracos da caneta
Muito barafusta, demónios não enfrenta
Só mais uma gota, numa tarde cinzenta
Por isso rebenta, vê quem és mas claro custa
Enquanto não acontece vou pelos pingos da chuva
[Refrão: João Pestana]
Vê-me a passar pelos pingos da chuva
Discreto como a sombra que passa
O lusco-fusco assenta que nem uma luva
Se o teu lugar não é o meio da praça
Vê-me a passar pelos pingos da chuva
Discreto como a sombra que passa
O lusco-fusco assenta que nem uma luva
Se o teu lugar não é o meio da praça
Vê-me a passar pelos pingos da chuva
Há dias em que o lusco-fusco que nem uma luva
A ver o cruza do caminho no meu poiso habitual
Uma varanda abençoada lado oposto à capital
[Verso: João Pestana]
Despercebido isso e tal, faço a curva e não a lomba
Vou pela sombra, antes lento que a partir a tromba
Hás de me apanhar em qualquer festa de arromba
A cortar os pulsos no bar, se a faca mão for romba
A sério dá-me tédio esse assédio sem remédio
Viver num anexo dizеr que é dono do prédio
Não é da geração
É da massa da nação
Podre dеsde adão sem nunca ser inédito
Falar ouro vestir crédito, demasiado replicado
Costume repassado e rebuscado
Que tem sido abusado por qualquer iluminado
O suficiente para considerar um pedestal cargo
Estás enganado e é redundante a tua busca
Não assusta, poeta que só saca da fusca
Se a fala tá vazia e a quadra não aguenta
Violência é a resposta para os fracos da caneta
Muito barafusta, demónios não enfrenta
Só mais uma gota, numa tarde cinzenta
Por isso rebenta, vê quem és mas claro custa
Enquanto não acontece vou pelos pingos da chuva
[Refrão: João Pestana]
Vê-me a passar pelos pingos da chuva
Discreto como a sombra que passa
O lusco-fusco assenta que nem uma luva
Se o teu lugar não é o meio da praça
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