Reexistir
Mundiko
GENRE Abandonei meus sonhos, tão desacreditado
Meu coração sempre gritava, mas ninguém me ouvia!
Mente em conflito, solitário, peito carregado
Quantas vezes eu desabava e o mundo sorria?
Ocasiões que perguntei se eu faria falta
Só eu compreendo o valor do choro derramado
Situações que eu só queria minha autoestima em alta
Hoje entendo o peso do fardo que eu tava fadado
Luta interna com meus demônios, energia esgotada
A cama me acolhe e me abraça sendo traiçoeira
Eu andarilho, perdi o chão, como seguir jornada
Na estrada onde a felicidade é sempre passageira?
Minha vida ladeira abaixo em ponto morto, sem freio
Cai de cara com as mancadas e decepções
Acreditei em palavras vagas do coração alheio
Mais uma vez fui traído por minhas emoções
Dei braçadas e me afoguei na minha impaciência
Me sufoquei em águas rasas, fui inconsequente
Num mundo onde valorizam mais as aparências
Tive vergonha de ser eu e insuficiente
Quantas vezes cedi meu ombro pra servir de amparo?
Tantas vezes que precisei, mas ninguém tava lá
Até quem jurava me amar, jogou o amor no ralo...
E me apunhalou nas costas, claro, só pra variar...
Hoje entendo bem nessa vida o que é foto e o que é fato
Quantos retratos de mentira a gente vê exposto?
Vários juraram que pra sempre iam estar do lado
O tempo mostra que sempre eles vão fazer o oposto
Carreguei culpa nas minhas costas no que deu errado
Quantas vezes pedi pra Deus pra tudo ter um fim?
Quis ir embora, não aguentava mais ser machucado
Determinado agora sou a não desistir de mim
Vivi um tempo sem sequer poder me olhar no espelho
Era incapaz de me enxergar sendo resiliente
Os gritos de socorro presentes no olho vermelho
O mundo me desejando força e a "forca" vinha na minha mente
Desisti de viver! Morri outra vez por dentro!
E a angústia tomou conta, como seguir em frente?
Uns fingem que se importam, mal sabem o que enfrento
Pessoas mentem, mano! Desde sempre as pessoas mentem!
Me vi perdido em meio às mágoas, encontrei só tristeza
Na ausência dos abraços, me reclusei em solidão
Olhava pro meu filho e via toda a sua pureza
Tua fé me dava forças pra seguir com os pés no chão
Nas tempestades necessárias pra surgir bom tempo
Que agora inspiram minhas folhas com as reflexões
Versos profundos que pros rasos nunca foram exemplo
Dores se materializaram e viraram canções
Cada frase cauterizava as feridas abertas
Em meio às crises onde eu só queria cicatrizar
Cada linha servir de cura pra mim é a meta
Sangro escrevendo pra que eu consiga respirar
Cheguei a crer que minhas virtudes fossem até defeito
Agora só quero viver com aquilo que preciso
Hoje me aceito, ainda que pouco, sendo imperfeito
Enxergo bem o valor cada um dos meus sorrisos
Respeito meus processos, aceito o que perdi
Sei que nem tudo na minha vida eu posso conduzir
Erguer a cabeça é meu progresso e reacendi...
A chama dentro do meu peito que me faz reexistir
Munido de força e coragem, sei o quanto isso conta!
Ressurgi com anseio de entender meu sentimento
Pra quem quis minha derrota, minha alegria é uma afronta
Vivo cada segundo porque felicidade é só momento
Meu coração sempre gritava, mas ninguém me ouvia!
Mente em conflito, solitário, peito carregado
Quantas vezes eu desabava e o mundo sorria?
Ocasiões que perguntei se eu faria falta
Só eu compreendo o valor do choro derramado
Situações que eu só queria minha autoestima em alta
Hoje entendo o peso do fardo que eu tava fadado
Luta interna com meus demônios, energia esgotada
A cama me acolhe e me abraça sendo traiçoeira
Eu andarilho, perdi o chão, como seguir jornada
Na estrada onde a felicidade é sempre passageira?
Minha vida ladeira abaixo em ponto morto, sem freio
Cai de cara com as mancadas e decepções
Acreditei em palavras vagas do coração alheio
Mais uma vez fui traído por minhas emoções
Dei braçadas e me afoguei na minha impaciência
Me sufoquei em águas rasas, fui inconsequente
Num mundo onde valorizam mais as aparências
Tive vergonha de ser eu e insuficiente
Quantas vezes cedi meu ombro pra servir de amparo?
Tantas vezes que precisei, mas ninguém tava lá
Até quem jurava me amar, jogou o amor no ralo...
E me apunhalou nas costas, claro, só pra variar...
Hoje entendo bem nessa vida o que é foto e o que é fato
Quantos retratos de mentira a gente vê exposto?
Vários juraram que pra sempre iam estar do lado
O tempo mostra que sempre eles vão fazer o oposto
Carreguei culpa nas minhas costas no que deu errado
Quantas vezes pedi pra Deus pra tudo ter um fim?
Quis ir embora, não aguentava mais ser machucado
Determinado agora sou a não desistir de mim
Vivi um tempo sem sequer poder me olhar no espelho
Era incapaz de me enxergar sendo resiliente
Os gritos de socorro presentes no olho vermelho
O mundo me desejando força e a "forca" vinha na minha mente
Desisti de viver! Morri outra vez por dentro!
E a angústia tomou conta, como seguir em frente?
Uns fingem que se importam, mal sabem o que enfrento
Pessoas mentem, mano! Desde sempre as pessoas mentem!
Me vi perdido em meio às mágoas, encontrei só tristeza
Na ausência dos abraços, me reclusei em solidão
Olhava pro meu filho e via toda a sua pureza
Tua fé me dava forças pra seguir com os pés no chão
Nas tempestades necessárias pra surgir bom tempo
Que agora inspiram minhas folhas com as reflexões
Versos profundos que pros rasos nunca foram exemplo
Dores se materializaram e viraram canções
Cada frase cauterizava as feridas abertas
Em meio às crises onde eu só queria cicatrizar
Cada linha servir de cura pra mim é a meta
Sangro escrevendo pra que eu consiga respirar
Cheguei a crer que minhas virtudes fossem até defeito
Agora só quero viver com aquilo que preciso
Hoje me aceito, ainda que pouco, sendo imperfeito
Enxergo bem o valor cada um dos meus sorrisos
Respeito meus processos, aceito o que perdi
Sei que nem tudo na minha vida eu posso conduzir
Erguer a cabeça é meu progresso e reacendi...
A chama dentro do meu peito que me faz reexistir
Munido de força e coragem, sei o quanto isso conta!
Ressurgi com anseio de entender meu sentimento
Pra quem quis minha derrota, minha alegria é uma afronta
Vivo cada segundo porque felicidade é só momento
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